Na noite de quinta-feira (28), a Comissão Especial de Educação (CEE) da OAB/RS realizou o lançamento da campanha “Cyberbullying não tá com nada!”. O evento foi um bate-papo com profissionais do Direito e Psicologia sobre a conscientização e combate ao cyberbullying. O encontro ocorreu no espaço coworking da OAB Trend e contou com certificação.

As palestrantes debateram sobre possíveis causas do cyberbullying, como o elevado uso das telas em casa e nas escolas e sobre a necessidade de a família estar alerta a sinais, mantendo o diálogo com os filhos e criando um ambiente saudável em casa. Também destacaram a urgência de um trabalho em conjunto entre a família, a escola e a sociedade para prevenir esse assédio virtual por meio da cultura do respeito e da empatia. Além disso, outro ponto da conversa foi a responsabilidade das plataformas digitais.

A secretária-geral adjunta e coordenadora das Comissões da OAB/RS, Karina Contiero, ressaltou a urgência em discutir um tema que afeta cada vez mais crianças e adolescentes. “Nossa Comissão faz um trabalho essencial ao promover um debate sobre o cyberbullying, pois esses diálogos oferecem ferramentas para lidar com essa realidade e ajudar as famílias a construir um futuro mais saudável”, concluiu.

“Diante do crescente problema do cyberbullying, é fundamental que o Direito, em conjunto com outras áreas, trabalhe de forma integrada para prevenir e combater essa prática. Ao promover este evento, visamos debater a educação e a conscientização sobre os riscos e as consequências dessa prática. É necessário o trabalho em conjunto da sociedade como um todo a fim de termos um ambiente digital mais seguro e respeitoso”, afirmou o presidente da CEE da OAB/RS, Silvio Corrêa da Silva.

Cyberbullying

O cyberbullying é a prática de intimidação e constrangimento realizada por meio de tecnologias digitais, como celulares, redes sociais, plataformas de mensagens, jogos on-line e similares. Trata-se de um comportamento repetitivo, com o objetivo de ofender ou diminuir outro indivíduo. Esses atos podem causar diversos danos à saúde psicológica das vítimas, especialmente quando são crianças ou adolescentes.