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Greve JT: em coletiva de imprensa, OAB/RS e entidades cobram o índice mínimo de 30% de atendimento em todos os departamentos da Justiça

16/11/2011 17:14h

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Na ocasião, Lamachia reiterou que as entidades respeitam o direito de greve, porém destacou que o atual formato em que está sendo conduzido deve ser avaliado. "Temos dois direitos na balança. O de greve e o do cidadão ter acesso à Justiça. Precisamos, agora, analisarmos qual o mais importante", constatou.

A OAB/RS, Agetra, Satergs e a Abrat, chamaram a imprensa gaúcha para tornar público os prejuízos enfrentados pela sociedade e advocacia gaúchas decorrente do movimento grevista que acontece no âmbito da Justiça do Trabalho.  Conforme os representantes das entidades, os servidores da JT, não vêm cumprindo a íntegra da Portaria nº 5056, editada pelo TRT4, que determina o índice mínimo de 30% de atendimento em todos os departamentos da Justiça.

Lamachia reiterou que as entidades respeitam o direito de greve, porém destacou que o atual formato em que está sendo conduzido deve ser avaliado.  "Temos dois direitos na balança. O de greve e o do cidadão ter acesso à Justiça. Precisamos, agora, analisarmos qual o mais importante", constatou.

"Conforme contagem de um grupo de advogados militantes da Justiça do Trabalho, somente em 2011, já tivemos cerca de 70 dias de paralisação. De acordo com mesmo grupo, em 2010 o número chegou a 95 dias, ou seja, em apenas dois anos, foram mais de 165 dias de paralisação" , alertou o presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (16), na sede da Ordem gaúcha.

"Queremos explicar para a sociedade porque os processos, na JT, não andam. Não nos colocamos contrários ao direito de greve, no entanto, acreditamos que a paralisação deve ser feita, pelo menos, dentro dos limites da lei, mantendo-se, na prática, o funcionamento dos serviços essenciais e inadiáveis", registrou o representante da Agetra, Antônio Escosteguy Castro.

De acordo com o representante da Satergs, Eduardo Raupp, "esta greve não prejudica o Congresso Nacional ou o Governo Federal, e sim os trabalhadores de menor renda, que nada tem a ver com isto. Queremos que a Portaria nº 5056 seja cumprida na íntegra, para que seja mantido o acesso ao direito da subsistência dos trabalhadores".

Representando a Abrat, Sílvia Burmeister relatou aos presentes que o TRT4 ainda não informou o número oficial de dias de greve dos servidores, ao longo dos últimos cinco anos. "O que estimam os advogados que militam na JT é de que pelo menos um ano tenha sido passado em greve neste período", revelou.

Além dos já citados estiveram presentes na coletiva de imprensa, a secretária-geral adjunta, Maria Helena Camargo Dornelles; as conselheiras seccional Regina Guimarães, Maria Cristina Carrion Vidal de Oliveira e Viviane Potrich; a representante da Abrat, Sílvia Burmeister; além de dezenas de advogados militantes da Justiça do Trabalho.

16/11/2011 17:14h



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