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13.04.2011 17:53h
Para OAB/RS, plebiscito do desarmamento não resolveria crise da segurança
13/04/2011 17:53h
http://bit.ly/Nz7kiy
O presidente da Ordem gaúcha ressaltou que o problema passa por políticas efetivas de segurança pública e combate à criminalidade, associadas a um trabalho de desenvolvimento social
O presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, criticou, nesta quarta-feira (13), a proposta de realização de plebiscito nacional sobre o comércio de armas de fogo. Conforme o dirigente, os problemas enfrentados pelo País na área e evidenciados pela tragédia da escola de Realengo, no Rio de Janeiro, só serão resolvidos a partir de políticas efetivas de segurança pública e combate à criminalidade, associadas a um trabalho de desenvolvimento social.
“O Brasil é um dos países onde se paga uma das mais altas cargas tributárias do mundo e, em contrapartida, o Estado oferece em retorno deficiente ao cidadão serviços públicos fundamentais, entre eles a segurança pública e saúde têm se evidenciado nos últimos tempos”, afirmou.
Além disso, Lamachia destacou que já foi realizado um referendo sobre o tema em 2005. “O que se gastaria na realização de um plebiscito em 2011, se destinado a áreas que necessitam de investimentos urgentes, seguramente traria mais benefícios para a população”, apontou. Segundo ele, a segurança pública está diretamente ligada a problemas sociais, que devem ser levados em conta em uma análise sobre o problema.
“O País precisa coibir o comércio ilegal de armas e munição, além de realizar um sério investimento em inteligência e aparelhamento das defesas de fronteira, uma das principais portas de entrada de armamento ilegal”, justificou Lamachia.
A proposta de plebiscito foi apresentada, nesta terça-feira (12), pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), seguindo inicialmente para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, criticou, nesta quarta-feira (13), a proposta de realização de plebiscito nacional sobre o comércio de armas de fogo. Conforme o dirigente, os problemas enfrentados pelo País na área e evidenciados pela tragédia da escola de Realengo, no Rio de Janeiro, só serão resolvidos a partir de políticas efetivas de segurança pública e combate à criminalidade, associadas a um trabalho de desenvolvimento social.
“O Brasil é um dos países onde se paga uma das mais altas cargas tributárias do mundo e, em contrapartida, o Estado oferece em retorno deficiente ao cidadão serviços públicos fundamentais, entre eles a segurança pública e saúde têm se evidenciado nos últimos tempos”, afirmou.
Além disso, Lamachia destacou que já foi realizado um referendo sobre o tema em 2005. “O que se gastaria na realização de um plebiscito em 2011, se destinado a áreas que necessitam de investimentos urgentes, seguramente traria mais benefícios para a população”, apontou. Segundo ele, a segurança pública está diretamente ligada a problemas sociais, que devem ser levados em conta em uma análise sobre o problema.
“O País precisa coibir o comércio ilegal de armas e munição, além de realizar um sério investimento em inteligência e aparelhamento das defesas de fronteira, uma das principais portas de entrada de armamento ilegal”, justificou Lamachia.
A proposta de plebiscito foi apresentada, nesta terça-feira (12), pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), seguindo inicialmente para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
13/04/2011 17:53h