Assim que foi informado do ocorrido com a profissional, no início do mês de maio, o presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, foi à cidade buscar a imediata apuração dos fatos e requerer proteção especial à advogada.

A Polícia Federal prendeu preventivamente o suspeito do atentado contra a advogada caxiense, Anita Tormen. A profissional teve sua casa alvejada, na noite de 13 de abril, com 10 tiros de calibre 32, por dois homens encapuzados. Naquele momento, houve suspeitas que o caso relatado estivesse vinculado a um determinado processo em que a advogada está atuando. Dessa forma, a Polícia Federal decidiu prender preventivamente o investigado até o final da execução trabalhista.

Assim que foi informado do atentado à advogada, pelo presidente da subseção de Caxias do Sul, Marcelo Grazziotin, durante o Encontro de Presidentes da Serra, no início do mês de maio, o presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, juntamente com os presidentes das subseções de Bom Jesus, José Luiz Belan; e de Vacaria, Otto Junior Barreto; foi a Caxias do Sul hipotecar solidariedade à profissional e requerer do delegado da Polícia Civil, Ives Trindade, todas as informações sobre a apuração dos fatos. No mesmo dia, o dirigente também entrou em contato com o chefe de Polícia, Ranolfo Vieira Jr., para relatar o caso e requerer proteção especial à advogada.

Em seguida, o advogado Daniel Barreto foi designado por Lamachia para acompanhar em caráter emergencial a apuração do atentado sofrido pela advogada.

Para Lamachia, esta é mais uma demonstração de que a entidade está atenta a qualquer tipo de violação de prerrogativas dos advogados. "Desde que tomamos conhecimento do que ocorreu com a advogada caxiense, buscamos junto às autoridades a apuração imediata dos fatos, pois a entidade não permite qualquer tipo de intimidação ao exercício da advocacia", afirmou.

O dirigente garantiu ainda que "todos os profissionais tem que saber que podem e devem contar com a sua instituição e que a OAB/RS fará sempre o possível para defender a todos que estão sofrendo qualquer tipo de violação de prerrogativas".